Por que os cogumelos mágicos ajudariam na depressão?


Um grupo de pesquisa finlandês está buscando financiamento para um estudo que investiga a eficácia da psilocibina, o ingrediente ativo dos “cogumelos mágicos”, no tratamento da depressão.

A eficácia dos cogumelos alucinógenos usados ​​como intoxicante no tratamento da depressão é baseada em um neurocientista Mona Moisalan especialmente ao fato de que a psilocibina afeta as mesmas áreas cerebrais relacionadas à introspecção e à preocupação que costumam ser hiperativas em pessoas deprimidas.

A plasticidade cerebral também melhora temporariamente naqueles que consomem psilocibina.

– Pode ser útil para pacientes com depressão, porque a depressão está associada a alguns padrões de pensamento bastante rígidos, explica Moisala.

– Antes de psilocybe cubenis comprar é importante frisar que o efeito da psilocibina no cérebro foi estudado em pessoas saudáveis, e foi demonstrado que mesmo áreas do cérebro que normalmente não se comunicam entre si se comunicam mais sob a influência da psilocibina.

Os antidepressivos atuais estão em uso há 30 anos

Afinal, a pesquisa não inclui cogumelos colhidos nas florestas finlandesas ou cultivados separadamente. A psilocibina foi isolada de cogumelos no final dos anos 50 e, em um estudo, 20 pessoas receberam um medicamento contendo psilocibina sob condições controladas.

O grupo de controle recebe cetamina, que também tem sido usada como intoxicante e que também já foi usada no tratamento da depressão. Moisala enfatiza que o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a depressão é importante porque as pesquisas sobre o tratamento da depressão não avançam muito há décadas.

– Se pensarmos nos antidepressivos, os medicamentos mais usados ​​estão em uso há 30 anos.

Na década de 60, as experiências psicodélicas e seus efeitos sobre a depressão foram exaustivamente investigados e, mesmo assim, havia estudos preliminares de que a psilocibina poderia ser usada no tratamento da depressão. No entanto, a direção da pesquisa foi interrompida quando a substância foi proibida.

O interesse ressurgiu no século 21, mas a ilegalidade traz seus próprios desafios à pesquisa, diz professor de psiquiatria que faz parte da equipe de pesquisa Jasper Ekelund.

– É claro que se trata de pensar, por exemplo, em como adquirir a substância, e considera-se cuidadosamente que as licenças de importação estão em ordem. A ajuda da rede internacional de pesquisa foi inestimável aqui.

fonte: Video.


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